domingo, 26 de julho de 2009

Sindrome de dumping


Gente, estou tentando me preparar ao máximo. Vocês devem estar percebendo tudo isso. Por isso, resolvi criar esse blog para assim, estudar mais a respeito do que me aguarda :) Pois é. Aqui vai uma possivel reflexão a cerca da sindrome de dumping, algo que poderei constatar após a cirurgia. Portanto é necessário entende-la antes para não entrar em pânico. Aqui vai algumas constatações depois de pesquisas na net:

A síndrome de dumping é uma complexa resposta fisiológica à presença de alimento ingerido, no jejuno. Se 2/3 ou mais do estomago tiverem sido retirados, o alimento de uma dieta normal alcança o jejuno em 10 ou 15 minutos.

Ao invés de ser liberado gradualmente no jejuno, ele é impulsionado em grandes quantidades (dumping = esvaziamento rápido) para o intestino.

Tratamento:
Promover o esvaziamento lento do estomago. Este objetivo pode ser conseguido através de medicações que reduzam a motilidade gástrica (agentes colinérgicos bloqueadores) e pela redução da forca da gravidade, fazendo-se com que o paciente se deite após as refeições.

Dietoterapia:
Proporcionar uma boa nutrição e reduzir os desagradáveis sintomas da síndrome. Os pacientes são aconselhados a comer pequenas refeições, com freqüência, ao invés de ingerir grandes refeições que sobrecarregam a reduzida capacidade do estomago.

Para que a absorção se realize, os nutrientes devem estar em solução; não dando líquidos às refeições, a absorção pode ser retardada e os sintomas da hipoglicemia reduzidos. Açúrcares e alimentos salgados devem ser eliminados da dieta porque eles tendem a atrair líquidos para o jejuno causando distensão do intestino delgado.

A dieta recomendada é geralmente em proteínas (20%), moderada em gordura (30 a 40%) completando-se o total com hidratos de carbono complexos (amido).

Implicações com a enfermagem
1 – Aconselhar o paciente a comer lentamente, em intervalos regulares e em um ambiente descontraído.
2 – Evitar a ingestão de açúcar concentrados e de preparações muito doces.
3 – Bebidas sem açúcar e ricas em proteínas (leite por exemplo) podem ajudar no fornecimento de nutrientes e calorias.
4 – Alguns pacientes não toleram leite. Esta intolerância pode ser devida ã deficiência de lactase. A intolerância pelo leite pode, mais tarde, complicar o fornecimento de quantidades adequadas de proteínas e calorias. Carnes magras, geralmente, são bem toleradas.
5 – Medicações visando à redução da atividade gastrintestinal deverão ser tomadas antes das refeições.
6 – Agentes bloqueadores colinérgicos podem causar secura da boca. Enxaguar a boca com água, antes das refeições, pode tornar mais fácil a deglutição.
7 – A importância de deitar após a refeição deverá ser enfatizada.

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