

Esse exame exige uma dose de paciência porque você fica quase uma manhã interinha no hospital para colher de hora em hora algumas amostrinha de sangue. Cheguei as 7:30 e sai por volta de umas 11:00 da manhã. Você é levada a uma salinha de repouso e lá fica a espera do enfermeiro para coletar a quantidade de sangue exigido. Assim, já orientada a respeito das horas que iria passar no laboratório, me encarreguei de não deixar de levar um livrinho para me distrair.
COMO É A CURVA GLICÊMICA?
Também conhecida como teste de tolerância oral à glicose (TTOG), a curva glicêmica consiste na administração de 75 g de glicose - em solução aquosa a 25% - por via oral, seguida de coletas seriadas de sangue, nos tempos 0 e 120 minutos, para a dosagem de glicose. Em crianças, administra-se 1,75 g/kg de peso corporal até a dose máxima de 75 g.
Agentes Etiológicos com Potencial Patogênico:
AUMENTO DA FORMAÇÃO
NORMAL até 139 mg/dl
INTOLERÂNTE (tolerância diminuída) intolerânte à sobrecarga entre 140 e 200 mg/dl
DIABETES MELLITUS acima de 200 mg/dl
Para garantir a fidelidade dos resultados de um teste de sobrecarga oral à glicose, os seguintes cuidados devem ser tomados:
- nos 3 dias que antecedem a prova, o paciente deve ingerir, pelo menos, 150 g de carboidratos por dia;
- o paciente deve estar exercendo suas atividades físicas habituais, mantendo-se em regime alimentar usual, exceto pela adição da quantidade de carboidratos indicada no item anterior;
- o paciente não deve estar usando medicação que, sabidamente, interfira no metabolismo de carboidratos;
- durante o teste, o paciente deve se manter em repouso e, se possível, sem fumar;
- a prova deve ser realizada pela manhã, com o paciente em jejum de 8 a 10 horas.
Mesmo com todas essas precauções, é importante salientar que os resultados dessa prova, em testes realizados em dias diferentes, podem se mostrar conflitantes. Assim, a interpretação sempre deve ser feita com cautela, por um médico que conheça a história clínica do paciente.
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